Bertho Filho é talentoso dramaturgo e diretor. Isso é fato consumado. Quando perceber que o silêncio que ele criou em dado momento da peça “O mala nada na lama” conseguiu incomodar profundamente o público – a hora do sono dos personagens, de uma realidade pasoliniana, mostrando quanto o prazer deles é o nosso desconforto –, a ponto de não precisar das palavras de outro dramaturgo, teremos um de nossos maiores artistas em atividade.
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